Um corpo todo programado para ser herói em tempestade. Nascido no dia que repartiram a coragem. Um cavalheiro nobre sem memória.
Em registro, nada visto, mais cansativo que caminhar quilômetros do vale das próprias amarguras.
Na antessala fúnebre, narra a beleza da vida, retoma aos quantos levou a felicidade, como quem conseguirá mais tempo... Mais um monólogo refutável - mas, não fútil - no montante nunca lido.
Sob a pele, os músculos, as vísceras, forma-se uma população toda fundada a duras penas por uma mísera mutação solitária que nada aceita pela metade. Nunca antes, houve quem desejasse tanto o calor de seu corpo, nem mesmo nas vezes que esteve nu.
Para cada célula que poreja infelicidade, outra que se descobre feliz. O dom da vida.
Puxa que texto triste.
ResponderExcluirbig beijos
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