As minhas pontas à mostra
Todas padecem de amarras.
Do lado de dentro,
Sou desobediência em fúria
Sou fronteira sem controle migratório
Sou janela defronte à rua, em descuido
Sou vento frio e violento despetalando flores.
Sou promessa sem pressa
Sou amante impotente
Sou voto de lealdade sussurrado à porta do ouvido
Sou noite fresca de descanso depois do trabalho
Sou solidão permanente
Sou também, um estádio inteiro de esperança, pelo que não se sabe se virá.
(15 jan. 2020)
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