(...)
Pouco importa a origem do teu nome,
Me basta que saiba, quando é a ti quem chamo.
Te escolheria até se a sua própria consciência fosse crime,
Por que é no calor da amizade que se descobre(1) humano.
O produto de ter que suportar os espetáculos dos males,
não precisa ser a morte ou o desdesejo da vida.
É que.... talvez...
A vida não pudesse ser compreendida
Se não vi(ve)ssemos tudo que dela se pode decorrer.
(1) Descobrir-se humano é admitir as fragilidades da condição do "ser" e compreender a consciência do "dever ser" — uma vez que compartilhamos espaço com o 'além de nós' —, em face das manifestações de todos os sentimentos e até dos desejos e instintos mais perversos.
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