Amo as palavras que só existem quando você fala. Aquelas, que sempre estiveram lá, mas nunca antes significaram como agora.
Amo como o sua retina codifica o mundo: esse mecanismo que tens de descolorir a graça da maldade e pintar o arco-íris daquilo que é bom.
Amo como sabe sentir os sabores. E amo o teu gosto.
Amo o teu cheiro inteiro: desde as células que era ontem até as células que é hoje.
Amo os teus passos de antes e depois de mim, que te encaminharam aos bons lugares.
Amo com a certeza de um vencedor quando volta invencível para a casa. Mas também posso deixar de amar. Pacificamente. Como o perdedor que acredita que amanhã pode ser o dia.
Só que desta vez, longe do caos da capital; que no interior também se faz amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário